sexta-feira, 6 de junho de 2008

G8

G8


O Grupo dos Sete e a Rússia, mais conhecido como G8, é um grupo internacional que reúne os sete países mais industrializados e desenvolvidos economicamente do mundo, mais a Rússia. Todos os países se dizem nações democráticas: Estados Unidos,França,Italia,Reino Unido,Japão,Alemanha e o Canadá (antigo G7), mais a Rússia - esta última não participando de todas as reuniões do grupo. Durante as reuniões, os dirigentes máximos de cada Estado membro discutem questões de alcance internacional.
O G8 é muito criticado por um grande número de movimentos sociais, normalmente integrados no movimento antiglobalização, que acusam o G8 de decidir uma grande parte das políticas globais, social e ecologicamente destrutivas, sem qualquer legitimidade nem transparência.





Emergencia alimentar é tema do G8
O premier italiano, Silvio Berlusconi, e o premier japonês, Yasuo Fukuda, discutiram hoje que a emergência alimentar deverá ser um dos pontos-chave da próxima cúpula do G8 que acontecerá na Itália em 2009. "No centro da reunião, os temas da agenda internacional, em particular, a crise alimentar, objeto da Conferência da FAO que começou na manhã de hoje em Roma", relatou uma nota da Presidência do Conselho de Ministros da Itália. "O presidente do Conselho explicitou a posição italiana sobre como enfrentar o tema da emergência alimentar. O primeiro-ministro Fukuda apoiou a decisão de Berlusconi de manter o tema da agricultura no centro dos trabalhos do G8 também em 2009", acrescentou a nota. "Os dois chefes de governo", conclui o comunicado, "examinaram os principais pontos da agenda bilateral, detendo-se em particular no desenvolvimento das relações econômicas e das iniciativas culturais entre os dois países". (ANSA)






G8 do Meio Ambiente quer redução de 50% dos gases do efeito estufa até 2050
Os ministros do Meio Ambiente dos países que integram o G8 pediram nesta segunda-feira aos países ricos que assumam a liderança da luta contra as mudanças climáticas, com a meta de reduzir as emissões dos gases que provocam o efeito estufa em pelo menos 50% até 2050.
Os ministros encerraram três dias de debates em Kobe (centro-oeste do Japão) como preparação para a reunião de cúpula do G8 em julho, que acontecerá em Toyako (norte). A luta contra o aquecimento global será uma das prioridades do encontro.
Em 2007, os países do G8 concordaram em "estudar seriamente" a redução das emissões que provocam o efeito estufa, responsáveis pelo aquecimento global, em pelo menos 50% até 2050.
"Se expressou uma vontade política forte de ir além deste consenso e chegar a um acordo sobre uma visão comum, com um objetivo a longo prazo na reunião do G8 em Toyako", afirma o comunicado final do encontro de Kobe.
Os ministros do Meio Ambiente do G8 também destacaram "a importância de concluir as negociações sobre um acordo para depois de 2012, alinhado ao plano de ação de Bali e no mais tardar em Dezembro 2009", em uma conferência sobre o clima organizada pela ONU que acontecerá em Copenhague.
Em 2012 expira o Protocolo de Kioto, que estipula uma redução média das emissões nos países desenvolvidos de 5%, entre 1990 e 2012. Os Estados Unidos não ratificaram o acordo.
O G8 também considera que as ações de redução são necessárias nos países em desenvolvimento, mas não fixou objetivos em números.
Representantes de países emergentes como Brasil, África do Sul, México, China, Coréia do Sul Índia e Indonésia participaram nas conversações de Kobe.
Os ministros explicaram que as políticas setoriais serão utilizadas para alcançar os objetivos nacionais de redução das emissões, mas não para substituir os mesmos, segundo o comunicado final.
Esta visão setorial havia sido proposta pelo Japão e consistia em avaliar os progressos realizados por cada lado econômico, ao invés de estabelecer cotas nacionais de redução das emissões.
A proposta provocou ceticismo, sobretudo nos países em desenvolvimento, que temiam que as nações ricas tentassem descarregar sua responsabilidade sobre eles, cujas indústrias são as mais poluentes.






Texto Crítico

De acordo com as noticias, podemos perceber que o g8 é uma instituição de abrangência global que se reúne em busca de um consenso entre os principais interesses das nações mais ricas do mundo. O g8 é responsável por decidir diversas ações, que serão tomadas pelos países sendo assim um órgão influente na visão mundial. Por exemplo, um dos assuntos que serão discutidos na próxima reunião são a fome mundial e a emissão de gases poluentes no meio ambiente. Essas reuniões de caráter político são realizadas nos países do g8 a cada ano, repercutindo no mundo todo. Este ano o g8 vai debater a emissão de gases poluentes na atmosfera.Se são os países membros os que mais emitem gases poluentes então com que objetivo discutiriam o assunto? Até mesmo os países mais desenvolvidos do mundo necessitam de apoio, e essa medida de debater a poluição permite que o g8 "oculte" os seus reais interesses. No que se diz respeito aos objetivos a longo prazo, foram estabelecidos em consenso, porém nem todos são cumpridos. A muita oposição a o g8. Principalmente de grupos antiglobalização. Estes se reúnem , organizando passeatas e protestos. O g8 sofre por vezes divergências com países emergentes, que pensam que também deveriam comparecer as reuniões, julgando que são mercados em desenvolvimento.Com isso os países emergentes vem fazendo um projeto ainda não em vigor que é a criação do g13. E o g8 também é alvo de acusações do tipo que só favorece os mercados desenvolvidos abandonando os países subdesenvolvidos e os emergentes. Sendo alvo de criticas o g8 continua a ser influente e importante no cenário global.

Lucas Nobre 8ª A

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